segunda-feira, 16 de julho de 2012

Trabalhos Com Educadores do Sesi MS








O Diálogo Como Princípio Norteador do Processo Ensino - Aprendizagem


O Diálogo Como Princípio Norteador do Processo Ensino - Aprendizagem

Quem defende a Educação para o Pensar? Quem educa o educador e para onde vai a abordagem emancipatória da filosofia como a compreensão dos urgentes desafios da condição infantil na realidade atual?
                                                                                                                                            
Tradicionalmente é dito que a educação prepara para a vida. Em outras palavras, serve para tornar crianças e adolescentes, adultos dentro de um padrão, de um modelo. Partimos então do pressuposto - as crianças são tolas, não conhecem as regras, precisam se integrar ao mercado de trabalho, na visão do mundo adulto. Será que educar não é fazer os adultos voltarem a ser criança? As crianças continuarem a ser criança na forma de ver o mundo? No maravilharem-se diante dos fatos e ideias? Na investigação, no espanto por entender como e por que as coisas, a natureza, funcionam desta forma e não de outra? Precisaríamos de uma estrutura escolar que pudesse contemplar as diretrizes filosóficas igualitárias, sendo compreendida como novas oportunidades históricas de humanização da sociedade:
A escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado, pela mediação da escola dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita (...). Cabe pois, não perder de vista o caráter derivado da cultura erudita por referência à cultura popular cuja primazia não é destronada. Sendo uma determinação que se acrescenta, a restrição do acesso à cultura erudita conferirá àqueles que dela se apropriam, uma situação de privilégio, uma vez que o aspecto popular não lhes é estranho. A recíproca, porém, não é verdadeira, os membros da população marginalizados da cultura letrada tenderão a encará-la como uma polêmica estranha que os desarma e domina. (SAVIANI, 1984)
            A aprendizagem acontece sempre e em todo lugar. Portanto esta atividade humana não está restrita a somente um espaço que lhe atribuímos. Como educadores sabemos que a tendência é que a aprendizagem  aconteça longe do espaço sala de aula. Porém, a escola é um lugar que os alunos gostam, sentem prazer e alegria de estar com os colegas, de extravasar suas energias, emoções, encontrar-se como pessoa em um grupo. O que não desperta, não manifesta muito interesse é o de estarem em sala de aula.
            Há exceções, os “bons alunos” ainda manifestam um respeito por este espaço, porém, não deixam de pensar e sentir que “o essencial encontrasse num outro lugar, em outro tempo”. Assim a aprendizagem pode acontecer num grupo de amigos, jogando videogame, assistindo TV, navegando na internet. Quanto tempo nestas e outras atividades? Com certeza muito mais que os minutos ou do período do dia em que está em sala de aula.
            Já os “alunos não tão bons” anunciam de várias maneiras (ruidosamente, indiferentes, apáticos ou inquietos) que o estar neste espaço de aprendizagem com lições, exercícios, regras de comportamento, não lhes atrae mais e, sonham e lutam para estar “em outro lugar”. No pátio, no cinema, no computador, aprendendo algo prático, prazeroso e atual.
            É notória em nossa época as modificações dos modelos, das visões de mundo. Os avanços tecnológicos, biológicos, de informações, começam a ocasionar mudanças na sociedade. Mudam-se os paradigmas, os modelos.
            Na Educação temos alguns paradigmas tradicionais:
1. Educar é transmitir conhecimentos por parte daqueles que sabem para aqueles que não sabem.
2. Temos conhecimentos do mundo e estes são inequívocos, explicáveis e não ambíguos.
3. Pelas disciplinas desenvolvem-se os conhecimentos que não tem ligações, porém juntos completam o que se deve conhecer.
4. O professor tem a autoridade no processo porque conhece e por isso os alunos aprendem.
5. Cabe aos alunos absorverem os conhecimentos do professor – “uma mente bem educada é uma mente bem estruturada”.
            Nos paradigmas reflexivos temos outras posturas dos educadores e de toda estrutura escolar, levando em consideração outros fatores, tais como:
1. O processo educativo acontece em uma Comunidade de Aprendizagem Investigativa, orientada pelo professor com a intenção de desenvolver a compreensão e o julgamento adequado.
2. Incentivar os alunos para pensarem sobre o mundo, vendo-o como ambíguo, equívoco e inexplicável.
3. As disciplinas não são nem completas, nem coincidentes, os conhecimentos dos temas propostos são bastante problemáticos.
4. O professor é maleável e falível com relação ao conhecimento.
5. Os alunos podem e devem pensar e refletir, desenvolvendo cada vez mais a razão das relações contidas nos temas investigados.
            Uma educação centrada nos paradigmas reflexivos, a qual é a intenção da Educação para o Pensar, supõe uma busca por investigação, discussão, reflexão e ação. Alunos e professores questionam-se entre si, defende-se que os alunos pensam e todos participam da Comunidade de Aprendizagem Investigativa. Em uma educação com os paradigmas padrões, os professores questionam os alunos, considera-se que os alunos pensam quando estes aprendem o que lhe é ensinado.
Como educadores queremos que nossos alunos e filhos consigam participar deste mundo como autores. Acreditamos no valor de uma educação que leva à reflexão. Crer nisso é querer que nossas crianças sejam pensadores autônomos, que pensem por si mesmos, que sejam gestores e não só repetidores do que outras pessoas dizem ou pensam, que sejam solidárias. Portanto, “Educar para o Pensar: Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens” buscando um pensar autônomo e emancipado que capacite os alunos a:
- elaborarem julgamentos baseados em critérios escolhidos por sua própria conta, a partir das constatações pessoais e racionais, socializados na Comunidade de Aprendizagem Investigativa;
- formarem sua própria visão de mundo e desenvolvam concepções acerca do tipo de indivíduo que querem ser e do tipo de mundo em que pretendem viver.
         A idéia de autonomia pode estar associada, infelizmente, com a idéia de um tipo de individualismo acentuado. Uma espécie de auto-suficiência relativista. Porém, o modelo de educação reflexiva que buscamos é com certeza, social e comunitário. Articulando as diferenças causadoras de atritos, quer desenvolver argumentos para que as reivindicações possam ser sustentadas. Assim, através da deliberação, poderemos obter compreensões mais amplas, que permitirão um julgamento mais objetivo.
         O nosso desejo é termos pensamentos de qualidade e é isso que queremos nas escolas. Inúmeros estudos e observações levaram a constatar que os alunos pensam da maneira como seus professores ensinam. Porém, são poucos os estudos que mostram um quadro claro de como os professores devem ensinar para que os estudantes pensem melhor, da maneira como seres humanos em busca de integração deveriam pensar.
         Neste aspecto, a Filosofia é uma das disciplinas (junto com todas as outras é claro) que melhor desenvolve a mente através do raciocínio aperfeiçoado, da formação de conceitos, da análise da realidade, da busca de uma postura ética para uma vivência política e um aprimoramento estético da vida. Pensar com melhor qualidade significa pensar melhor a linguagem, aprimorar o raciocínio, analisar as situações, ampliar os ideais solidários. Por séculos, esta tem sido tarefa da Filosofia.
         Quando, através da prática filosófica emancipatória, a escola reflexiva procura desenvolver o raciocínio, o que ela pretende desenvolver é um raciocínio que:
- possa ser formulado discursivamente, aberto a todos e passível de discussão;
- seja submetido a critérios de avaliação (raciocínio válido e não válido);
- possa ser ensinado, socializado em todas as suas formas. Esse raciocínio irá exigir:
. a utilização de inferências bem fundamentadas;
. a apresentação de razões convincentes;
. a revelação de suposições latentes;
. a determinação de classificações e definições defensáveis;
. a organização de explicações, descrições e argumentos coerentes.
         Desta constatação podemos inferir que as habilidades de raciocínio devem ser ensinadas em um contexto de uma disciplina humanística, para evitar que as habilidades sejam mal empregadas. A disciplina comprometida com o fomento da investigação humanística em relação a conceitos problemáticos, porém significativos, seria a mais adequada a essa tarefa. Portanto, é a Filosofia como um todo, com toda a sua história e temáticas, que deve ser explorada. Não acreditamos pela implantação pura e simples do estudo de habilidades de raciocínio no currículo de Ensino Fundamental e Médio. Guiando-se por uma área de conhecimento que traz consigo uma bagagem de mais de dois mil anos, que trata das questões mais fundamentais do ser humano, a chance de seguir um caminho proveitoso, sem se perder nos ventos das novidades dos dias atuais, é muito maior.
         Buscar uma cultura do pensar em sala de aula é fazer referência a uma ambiente em que várias forças – linguagem, valores, expectativas, hábitos... venham funcionar em conjunto no sentido de expressar e reforçar o empreendimento do bom e bem pensar. Numa cultura do pensar em comunidade, o bom e o bem pensar estão em todo lugar, por isso todos se esforçarão para serem críticos, criativos e criteriosos, tendo neste comportamento, forte apoio do ambiente da aprendizagem.
         Como isto pode acontecer? É possível dar novo significado ao que professores e alunos entendem por sala de aula? Será que este espaço pode ser entendido e reverenciado de outra maneira?
         Querer que o espaço sala de aula seja muito mais que um lugar de aprendizagem passiva, um local onde o conhecimento já venha pronto, onde a relação entre as pessoas é de disputa e de imparcialidade, é querer que a sala caminhe para ser uma Comunidade de Aprendizagem Investigativa de que forma?
- Onde alunos e professores dividem opiniões com respeito;
- criam questionamentos a partir dos diversos pontos de vista;
- buscam boas razões às opiniões dadas;
- auxiliam-se para entenderem o significado que está sendo afirmado;
- procuram identificar o que cada um pensa e como pensa.
         Desta forma, o pensar em sala de aula, como um desejo e aspiração de uma educação reflexiva, não pode aceitar a organização curricular das disciplinas como sendo algo claro e inflexível. Antes o currículo deveria priorizar aspectos dos conteúdos que não são resolvidos e problemáticos. Assim poderia haver uma disposição por parte dos alunos e professores para a formação da Comunidade de Aprendizagem Investigativa.
         O Programa “Educação para o Pensar: Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens” quer os alunos e professores pensem nas diferentes falas e entendimentos que as diversas disciplinas representam. Portanto não basta aprender o que acontece na história devemos desenvolver um pensar histórico; nem somente saber os conhecimentos da ciência, da matemática..., mas desenvolver um pensar científico, um pensar matemático e assim por diante, para o melhor entendimento da realidade.
         Busca também desencadear um autêntico diálogo, e este ocorre quando cada um dos participantes realmente tem em mente o outro, em sua existência presente e específica e volta-se para estes com a intenção de estabelecer uma relação mútua e estimulante, respeitando o momento do outro e também de si mesmo.
         Defende uma educação reflexiva em todos os segmentos escolares buscando a autonomia do aluno e do professor. Portanto pensadores autônomos, que “pensam por si mesmos”, que não repetem simplesmente o que outros dizem ou pensam, mas estão aptos a fazerem seus próprios julgamentos, que têm sua própria visão de mundo e o desejo do que querem que o mundo seja.
         Almeja com o auxilio da investigação filosófica, redimensionar o papel das escolas, que são apontadas como não aptas pois os conhecimentos dos alunos estão cada vez mais deficientes. Conhecimentos que em sua sustentação, muitas vezes são quase totalmente acrítico, com uma reflexão destituída de imaginação. Nesta escola, com alunos neste nível, dificilmente irão se transformar em cidadãos reflexivos, o que uma democracia exige.
         Como conseguir que tenhamos uma Educação para o Pensar em sala de aula? Uma escola em que haja uma cultura do pensar em todos os momentos e em todos os espaços? Buscando construir a Comunidade de Aprendizagem Investigativa dentro da estrutura escolar. Isto requer que todos (professores, alunos e pais) tenham algumas atitudes. Falar de uma Educação para o Pensar tendo como auxílio a Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens é necessário algumas pré-disposições. Em outros termos, transformar este espaço num ambiente aonde esteja presente uma cultura do pensar, requer entre outras coisas:
- Um vocabulário para o pensar, isto é, o uso de termos e conceitos usados na sala de aula para se falar sobre o pensar. O uso da linguagem funcionando como incentivo para pensar em um nível mais alto;
- um querer pensar, aqui se encontram as atitudes, os valores e os hábitos mentais dos alunos e professores com relação ao pensar e têm a ver também com o ambiente da sala de aula para promover padrões produtivos de conduta intelectual;
- um constante reconsiderar, aqui entendido como o pensar que as pessoas elaboram sobre os seus próprios processos de pensamento e dos seus colegas, mostrando a forma pela qual a cultura da sala de aula incentiva ou não os alunos e professores a assumirem o controle do seu pensar de modo criativo e eficaz;
- construir alternativas, levando as pessoas a construírem estratégias de pensamento em resposta aos desafios do pensar e da aprendizagem;
- uma busca de um conhecimento mais profundo, onde alunos possam ir além do conhecimento factual. Desta forma consigam um conhecimento e o saber fazer relevantes para resolver problemas, de utilizar evidências e de realizar investigações nas várias disciplinas;
- a capacidade da aplicação de conhecimentos e estratégias de um contexto para outro, a exploração das formas pelas quais as áreas de conhecimento aparentemente diferentes estão ligadas umas às outras.

Educandos e Educadores Buscando uma Educação para o Pensar
         É possível constatar que a Filosofia entre nós requer um novo rumo inspirador, superando a postura puramente verbal e descontinua, marcado muitas vezes por fazer uma Filosofia diletante, quando não muito repete tão somente os discursos e ideias. Estamos em um tempo que carece de utopias, principalmente no momento em que as ideias do consumo, do culto hedonista da mercadoria, da alienação, da busca do prazer espetacular pelas sensações. Pensar e fazer pensar, nesta realidade, é sempre uma postura revolucionária.
         A história de duas décadas e meia de existência do Centro está repleta de muita atuação, reflexão e produção, junto às escolas, orientando e discutindo com milhares de professores, de todas as áreas do conhecimento, em várias centenas de cursos e assessorias filosóficas pelo país, com uma defesa contundente da Educação Reflexiva. Neste intento, a ênfase dada e como uma característica marcante, foi a postura de que formamos e fazemos um trabalho em equipe, onde é de suma importância a socialização dos saberes para podermos construir um caminho próprio.
         A defesa de uma Educação para o Pensar é hoje um tema que está presente na grande maioria das reflexões educacionais. Desta forma, quando iniciamos um curso de Investigação Filosófica, utilizando nosso fio condutor, ou fazemos uma assessoria filosófico-pedagógica em uma escola ou a professores, temos presente que aqueles que estão nos ouvindo podem estar com várias expectativas que, não necessariamente são as que o Centro de Filosofia Educação para o Pensar defende.
         O que o Centro defende através de sua estrutura, dos cursos de aperfeiçoamento e de investigação filosófica, dentro de uma aprendizagem continuada, das assessorias sistemáticas aos colégios, é a implantação de aulas de Filosofia em todos os segmentos do currículo escolar. Esta implantação poderá ser com aulas semanais colocadas no currículo ou outra modalidade que a escola vier a organizar (atividade extra-classe). Dos professores e conseqüentemente dos alunos esperamos que:
- Utilizem as habilidades de raciocínio (classificar, comparar, relacionar, deduzir, inferir, concluir e outras ...) tendo presente que não são aprendidas fora de contexto, isoladas, mas utilizando-as nas várias disciplinas e nas discussões filosóficas;
- aprendam a fazer relações entre ideias, fatos, conteúdos, experiências e as diversas visões de mundo;
- busquem constantemente apreender as relações implícitas e explícitas apresentadas nos assuntos e nas ideias;
- valorizem o processo de investigação e a discussão do grupo relacionada aos assuntos apresentados e as ideias filosóficas, sem menosprezar o produto dela resultante ou os resultados;
- desenvolvam a aprendizagem relacionada ao investigar, tanto individualmente como em grupo e, percebam as alternativas diante das possibilidades do conhecimento;
- reconheçam a importância do questionar a si e ao grupo, levando em consideração os outros pontos de vista, colaborando desta forma para a construção da Comunidade de Aprendizagem Investigativa em sala de aula, transformando-a num espaço onde se desencadeie uma cultura do pensar;
- entendam que o conhecimento da realidade tem três dimensões que precisam ser consideradas: A dimensão crítica, que leva ao perguntar o que é?, a dimensão criativa, que leva a perguntar como pode ser conhecido? e a dimensão criteriosa, que  leva a perguntar o que pode ser construído? com o uso do que se aprende sobre o mundo;
- exercitem a dialética socrática, percebendo que todo nosso saber é provisório – “só sei que nada sei”, interiorizando os procedimentos de investigação;
- valorizem a importância de cultivar em todos os momentos escolares, em todos os espaços a atitude proveniente da cultura do pensar – investigar, discutir, refletir, reconsiderar, agir;
- prezem por adquirir uma postura ponderada (pondos – peso) e de bom senso diante dos fatos, das ideias e da ação.
         É importante que os professores, desde o primeiro contato e, os alunos desde as primeiras aulas de Filosofia, aprendam a importância das regras da boa investigação em grupo. As regras de boa educação (pedir licença, dizer obrigado...) ajudam a melhorar a convivência social, já as regras da boa investigação auxiliam para a melhor aprendizagem grupal. Por isso há uma insistência para que as crianças, os adolescentes e os jovens observem as regras básicas para poder haver uma discussão, uma investigação na Comunidade de Aprendizagem Investigativa, que no momento da discussão passa a ser uma espécie de assembléia que está deliberando sobre determinado assunto. São as regras básicas: levantar a mão esperando sua vez de falar, ouvir o que os outros estão dizendo, falar em bom tom para que sua idéia seja ouvida por todos, concentrar-se naquilo que está sendo proposto, respeitar as ideias dos outros para que as suas sejam respeitadas.
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Maiores informações em:

terça-feira, 12 de junho de 2012


Aproveite 100 dicas e use o Facebook em sala de aula:

Facebook em sala de aula: dicas para utilizar os recursos do Facebook

1- Peça informações: Ao invés de utilizar a Wikipédia, procure por especialistas que tenham perfil na rede e possam ajudar você. Além disso, você pode se comunicar com os pais de seus alunos, especialmente quando forem menores, e pedir ou fornecer informações sobre eles.

2- Veja vídeos-aula: Diversas universidades de vários países diferentes disponibilizam vídeos de aulas ou palestras em suas páginas online.

3- Museus: Indique páginas de museus, galerias de arte e exibições para que seus alunos possam enriquecer ainda mais o uso do Facebook e entrem em contato com diferentes conteúdos educacionais.

4- Contato pessoal: os estudantes podem entrar em contato com parentes distantes para fazer pesquisas genealógicas ou com personalidades locais para discutir matérias tratadas em sala de aula.

5- Falar com autoridades: Políticos, governantes e outras instituições também podem ser contatadas pelos alunos para despertar a participação política e o ensino de valores de cidadania e democracia.

6- Jogos Educacionais: Muitos dos jogos disponíveis no Facebook são educacionais. Você pode estabelecer metas e fazer um campeonato interno entre os alunos.

7- Pesquisas: É comum que os professores solicitem entrevistas ou pesquisas com o público aos estudantes. Você pode levar essa pesquisa para a rede social e aumentar ainda mais o alcance da investigação.

8- Aplicativos: O Facebook disponibiliza várias ferramentas que você pode adotar para aumentar a dinâmica em sala de aula.


Facebook em sala de aula: dicas para projetos e tarefas

9- Desafios: Como em uma classe, você pode participar de desafios, competições e gincanas feitas por instituições educacionais e outras companhias.

10- Livros: peça para que os alunos compartilhem no Facebook suas opiniões e análises sobre os livros que você pediu para lerem.

11- Consiga apoio: Se sua escola está passando por uma restrição de recursos você pode divulgar as causas no Facebook e procurar por recursos e apoios, seja financeiro ou não.

12- Nota extra: Organize uma pequena gincana com os alunos e passe atividades relâmpago pela rede social para que eles realizem dentro de um prazo limitado. Além disso, você pode postar atividades extras, sem que haja limitação de tempo ou gincana.

13- Notícias: Se você for professor de geografia, por exemplo, e estiver tratando de geopolítica, pode pedir aos alunos que reúnam as principais matérias sobre o tema e compartilhem em suas páginas para gerar discussões e debates. As mais comentadas poderão virar assunto em sala de aula para maior desenvolvimento.

14- Documentar: Em aulas de biologia onde os alunos estudam o desenvolvimento das plantas, você pode montar um projeto de documentação desse projeto. A cada dia, ou uma vez por semana, o aluno conta sobre sua plantinha e como ela está se desenvolvendo.

15- Habilidades: use o Facebook para ensinar habilidades como fazer contatos e colaborações.

16- Fazer aplicativos: alunos de ciências da computação ou informática mais avançada podem desenvolveraplicativos para a escola dentro da rede social.

17- Criar conteúdos: No Facebook, é muito fácil criar e compartilhar conteúdos. Peça aos seus alunos que desvendem essas ferramentas e as utilizem para aplicar as matérias aprendidas em aula.

18- Causas: a rede social possibilita a criação de grupos para defender causas. Estimule seus alunos para que se reúnam e façam um movimento, projeto, etc. Eles podem procurar por problemas nas áreas em que vivem ou ao redor da escola.

19- Brainstorm: os estudantes podem usar a página da escola ou o grupo da sala para ter ideias e fazer reuniões online de brainstorm.

20- Diários: os alunos podem postar anotações de seus diários online e dividi-los com a classe e seus amigos.

21- Caça ao tesouro: desenvolva uma gincana com a sala. Faça um caça ao tesouro online e divida a turma em grupos.

22- Clube do livro: fomente a leitura por meio da criação de clubes do livro online.

23- Etiqueta online: dê dicas e instruções sobre como se comportar online, segurança na internet, como evitar fraudes e golpes, como funciona a polícia em crimes cibernéticos e como denunciar possíveis abusos e outros crimes online.

24- Galeria online: os alunos podem reunir diversos conteúdos, artísticos ou não, e desempenhar o papel de curadores a partir de determinado tópico.

25- Exercícios: em épocas de prova, você pode postar exercícios e atividades para que os alunos pratiquem os conteúdos que serão cobrados.

26- Perfis falsos: em aulas de história, por exemplo, você pode pedir que os alunos criem perfis falsos de personagens históricos, como Napoleão Bonaparte.

27- Resumos: ao pedir a leitura de livros ou textos mais extensos, solicite aos alunos que postem online resumos sobre as obras ou críticas e análises.

28- Notícias da escola: peça aos alunos que sirvam como fontes de notícias e postem na página da escola ou da sala quais são os próximos eventos ou provas. Você pode separar uma pessoa específica para essa função.


Facebook em sala de aula: dicas de compartilhamento


29- Transfira o blog: se sua sala possui um blog, transfira-o completa ou parcialmente para o Facebook. Dessa forma, os alunos poderão compartilhar os conteúdos de maneira mais interativa e prática.

30- Envolva os pais: Não são apenas os estudantes que podem se envolver nos projetos. Compartilhe as iniciativas com os pais e responsáveis dos alunos, reforçando ainda mais a relação e responsabilidade dos pais com a educação dos filhos.

31- Dia do bichinho: Para descomplicar uma situação presencial, você pode fazer o “Dia do bichinho de estimação” online. Peça aos alunos que enviem fotos de seus animais e algumas informações, com histórias curiosas sobre eles.

32-Vídeos: você pode armazenar vídeos de aulas, palestras ou outros conteúdos relevantes para criar uma videoteca virtual acessível para os alunos e pais.

33- Álbuns de fotos: Quando houver passeios ao zoológico ou outros locais, você pode criar álbuns com as fotos da excursão e compartilhar com os estudantes.

34- Vocabulário: Você ou toda a sala (organize um cronograma primeiramente) podem postar palavras diferentes ou difíceis com as definições para aprimorar o vocabulário da turma.

35- Gráficos: peça aos pais e/ou alunos que compartilhem informações sobre seus hábitos e características pessoais ou preferências. A partir disso, você pode criar gráficos informativos que servem de apoio para as aulas.

36- Perguntas: O Facebook disponibiliza a ferramenta de perguntas, que pode ser muito útil, tanto para os alunos quanto para os professores. Você pode criar enigmas ou deixar o aplicativo disponível para que os alunos tirem dúvidas online.

37- Outros arquivos: você pode armazenar fontes, links úteis, apresentações em PowerPoint no grupo da sala ou na página da escola.

38- Conteúdo educacional: conteúdos que estão sendo tratados na sala podem ser enriquecidos com outras informações online, como vídeos-aula, etc.


Facebook em sala de aula: dicas de colaboração e discussão

39- Feedback: se você tem ideias para atividades ou tarefas diferentes e gostaria de saber a opinião dos alunos, peça que eles compartilhem online.

40- Escrita colaborativa: Você pode montar uma atividade de escrita colaborativa onde cada aluno faz parte do texto. O resultado pode ser um pequeno livro ou apostila.

41- Canal: para públicos maiores, você pode organizar uma fórum de discussão em tempo real, enquanto os conteúdos são transmitidos em sala ou depois.

42- Idiomas: conecte seus estudantes com pessoas de todo mundo. Se você é professora de inglês ou espanhol e possui amigos do exterior que falam essas línguas, organize bate papos para que os estudantes possam praticar os idiomas.

43- Participação: para alunos que são mais tímidos ou não gostar de falar em público, você pode organizar atividades de participação online, onde eles se sintam mais a vontade para interagir.

44- Grupos de estudo: os alunos podem montar grupos online das equipes de trabalho ou de estudo para se organizarem mais facilmente.

45- Opinião: você irá fazer uma sessão de cinema ou alguma outra atividade e possui várias opções de escolha de filme? Peça aos alunos que escolham em uma pesquisa online.

46- Estudantes formados: procure os perfis de alunos que já estão formados para que compartilhem suas experiências acadêmicas e profissionais com os alunos.

47- Notas: nessa ferramenta, os alunos podem compartilhar os trabalhos ou textos e receber a opinião dos colegas e dos professores.

48- Mundo: faça um intercâmbio online com alunos de outros países ou regiões, compartilhe atividades e experiências.

49- Outros professores: discuta essas ideias em grupos de professores, seja da mesma escola ou área de ensino.

50- Ajuda na lição: os estudantes podem ajudar uns aos outros por meio dos grupos de Facebook, com a sua supervisão para evitar plágios ou outros erros.

51- Palestras: encontre especialistas ou outros palestrantes para que tragam conteúdos relevantes para a sala de aula, seja online ou presencialmente.


Facebook em sala de aula: dicas de organização

52- Eventos: deixe os alunos informados e disponibilize um calendário online.

53- Grupos: se você é professor de diversas classes, organize essas turmas em grupos diferentes.

54- Aniversários: Use o Facebook como lembrete de aniversários, feriados e outras comemorações.

55- Relacionamento: em salas maiores pode ser mais difícil se relacionar com cada estudante em particular. Você pode aproveitar o ambiente online para conhecer melhor seus alunos.

56- Mantenha-s atualizado: Seus e-mails podem ser ignorados, mas você pode manter o controle de quem leu seus recados pedindo aos alunos de “curtam” aquilo que você postar.

57- Reconhecimento: quando uma classe ou aluno alcança alguma meta ou resultado relevantes você pode dar reconhecimento e motivação online para que todos se sintam considerados.

58- Recados: Ao invés de distribuir recados e autorizações em papel, disponibilize-os online e peça aos pais que imprimam em casa, garantindo maior retorno.

59- Debates: Se você não tem tempo suficiente para continuar um debate em aula, leve-o para o grupo da sala online e continue a discutir as ideias.

60- Avisos urgentes: caso ocorra algum imprevisto, você pode comunicá-lo para pais e alunos, tanto na página da escola quanto no grupo da sala.

61- Fique de olho: Alunos que não entregam a lição por que ficaram sem internet podem ser avaliados de acordo com o histórico no Facebook.

62- Mapa: em aulas de geografia, peça aos alunos que compartilhem fotos, informações e mapas de seus locais preferidos.

63- Pais: os pais podem manter-se conectados para saber o que acontece em aula e quais são as próximas provas ou projetos.

64- Provas: pergunte aos alunos como eles acham que foram nas provas e quais suas opiniões sobre as questões levantadas nos testes.

65- Atualizações: Durante trabalhos ou projetos, você pode se manter atualizado sobre o desempenho dos alunos, perguntando como eles estão e quais são as principais dificuldades encontradas.

66- Participação em aula: Aumente a interação e permita que os alunos façam observações, comentários e perguntas online durante a aula.

67- Carreira: conecte os alunos com pessoas especializadas em treinamento profissional e de carreira e com outros profissionais das áreas que eles desejam seguir depois da escola.

68- Recursos: Use a página no Facebook para levantar recursos para passeios ou outros projetos.

69- Páginas para os pais: é uma excelente oportunidade de conectar pais e professores de maneira prática e eficiente, sem burocracias.

70- Interesses: Encontre quais são as novas tendências e interesses dos alunos e procure inseri-los em classe para aumentar o envolvimento.

71- Concursos: envolva os alunos em concursos que coloquem em prática os conteúdos aprendidos na aula. Você pode permitir que estudantes de outras turmas ou de fora da escola também participem.

72- Lembretes: alunos ausentes podem ser lembrados das aulas e atividades para que não percam notas.

73- Assuntos: preste atenção nas conversas e debates online (não apenas da sala, mas em geral) por que estes botem gerar assuntos para discussão em sala de aula.

74- Prazos: Mesmo disponibilizando calendários você pode lembrar os alunos com recados sobre as próximas entregas.

75- Livros: Marque livros para download que os alunos podem utilizar para leitura complementar ou obrigatória.

76- Instruções: deixe instruções para trabalhos disponíveis online para consulta.

77- Celebre: quando determinados projetos forem finalizados, você pode celebrar o desempenho da sala ou determinado grupo ou pessoa.


Facebook em sala de aula: dicas de aplicativos e grupos

78- Cursos: esse aplicativo permite a administração de cursos no Facebook.

79- CiteMe: os alunos podem usar esse aplicativo para fazer citações de maneira adequada.

80- Booktag: Compartilhe livros e peça que os alunos comentem nesse aplicativo.

81- Universidades: as universidades possuem páginas online que facilitam o acesso de futuros estudantes e informações.

82- Calendar: esse é o aplicativo que permite a criação de calendários online.

83- Knighthood: Esse jogo promove a prática da leitura de maneira divertida e dinâmica.

84- Mathematical Formulas: os professores de matemática podem passar esses recursos para os alunos estudarem fórmulas e soluções.

85- Sebos: procure por grupos de sebos ou outras lojas para que os alunos possam adquirir materiais mais baratos.

86- Webinairia: capture vídeos para sua aula.

87- JSTOR Search: artigos e conteúdos acadêmicos podem ser procurados nesse aplicativo.

88- Homework Help: esse aplicativo oferece ajuda para alunos em suas lições de casa. Por ser em inglês, pode ser usado nas tarefas de inglês.

89- Word of the Day: use essa ferramenta como fontes para encontrar palavras ou dias históricos e compartilhar com os alunos.

90- Zoho Online Office: Compartilhe e armazene documentos nesse aplicativo.

91- Notely: Muito bom para fins educacionais, ele é usado para organizar documentos e notas.

92- Language Exchange: ajuda seus alunos a se conectarem com línguas estrangeiras e praticarem.

93- Typing Test: aplicativo que ajuda os estudantes a desenvolver suas habilidades de digitação.

94- Quiz Monster: essa ferramenta ajudar você a montar questionários online.

95- Grupos de estudo: esse aplicativo foi desenvolvido para criar o ambiente perfeito para grupos de estudo.

96- Notecentric: encoraje os alunos a fazer e compartilhar anotações usando esse aplicativo.

97- Slideshare: compartilhe apresentações, documentos, fotos e outros conteúdos por meio dessa ferramenta.

98- WorldCat: Essa ferramenta permite que você faça pesquisas, partilhe fontes e mais.

99- Hey Math! Challenge: Esse aplicativo ajuda os alunos a entender conceitos de matemática mais complexos.

100- Flashcardlet: Com essa ferramenta você criar seus próprios cartões de estudos para que os alunos usem na hora dos estudos.



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ética na Política

Caros amigos, esta reflexão foi publicada na primeira edição do jornal O Catarina e gostaria de levá-los também a refletir um pouco sobre a relação entre ética e política. Muito se fala sobre estes termos, ainda mais em tempos de eleição. No entanto, poucos entendem seu verdadeiro significado. Para esclarecer um pouco mais gostaria de ir as suas origens. Ética e Política são termos que tiveram origem na Grécia Antiga, tendo Ética como origem éthos, que significa conjunto dos costumes ou propriedade do caráter; enquanto a origem de Política é politeía que significa todas as atividades referentes a pólis (Cidade-Estado). Estes dois termos são impensáveis separadamente já que, a política precisa se desenvolver como um sistema de normas fundadas em valores éticos.


Desta forma, toda ação política deve levar em consideração a ética, ou seja, o agente político deve ter um caráter ilibado e precisa colocar sempre em primeiro lugar os interesses públicos em detrimento dos particulares.

infelizmente não é o que temos visto na atual conjuntura política; o que temos observado é que as alianças, não são construídas, muitas vezes, visando o bem comum, á coletividade, ao contrário, levam em conta os interesses particulares e a busca de satisfação deste ou daquele grupo político que deseja se manter com privilégio na esfera de poder e camuflar suas reais intenções. Por incrível que pareça, a bandeira da ética é empunhada por todos e as posições se embaralham: uns, com postura astuciosa, procurando sustentar o processo eleitoral; outros, procurando tomar medidas mais incisivas contra a corrupção incrustada em várias instituições do Estado e nos Órgãos Executivos.

E, no meio disto tudo estamos nós, o povo, que muitas vezes desacreditados do sistema político acabam afirmando não ter solução. No entanto, acredito sim, que há solução, por acreditar no ser humano e por saber que existem pessoas com ética, pessoas de bem que podem, com certeza fazer a diferença na construção de um pais, um estado e um município melhor. E a nós cabe a tarefa de cobrar. Cobrar aqueles em quem acreditamos e escolhemos como nossos representantes. Tenha certeza, amigo leitor, quanto mais próximos estivermos, maior a possibilidade de nossas reivindicações serem atendidas. Abraços a até a próxima.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SEMINÁRIO DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/ 1997- 2003

Foram sete anos, onde pude crescer muito em todos os aspectos: Humano, Espiritual, Intelectual. Agradeço a Deus pela oportunidade de me tornar uma pessoa melhor através da formação que recebi no Seminário de Azambuja.


TRABALHANDO EM SÃO PAULO - S.E.R. - SISTEMA DE ENSINO REFLEXIVO

Visita às escolas que trabalham com o Programa Filosófico-Pedagógico Educação para o Pensar! Ao fundo, o Colégio Arquidiocesano de São Paulo.
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TRABALHO EM SÃO LUÍS/MA - S.E.R. - SISTEMA DE ENSINO REFLEXIVO

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